Desta vez a minha noite é solitária.
Pela minha janela entra o cheirinho da maresia da Figueira e dos campos do Mondego, numa noite cálida de Verão. No céu, lua nova. Nem o luar aparece para trazer um pouco de luz à escuridão do quarto (e de mim, porque não?)
Sobre a minha cama sou uma massa que jaz inerte, sem forças nem vontade e que, embora presa à terra, permito-me em pensamento vaguear por outros espaços e outras noites, estas com luar... Foi algures por aí que ficou o meu coração. Pergunto-me se alguma vez o recuperarei.
É a sombra felina do meu gato que me traz de volta à realidade. Aninha-se no meu colo e ronrona, convidando-me a fechar os olhos e dormir um sono sem sonhos.
Pela minha janela entra o cheirinho da maresia da Figueira e dos campos do Mondego, numa noite cálida de Verão. No céu, lua nova. Nem o luar aparece para trazer um pouco de luz à escuridão do quarto (e de mim, porque não?)
Sobre a minha cama sou uma massa que jaz inerte, sem forças nem vontade e que, embora presa à terra, permito-me em pensamento vaguear por outros espaços e outras noites, estas com luar... Foi algures por aí que ficou o meu coração. Pergunto-me se alguma vez o recuperarei.
É a sombra felina do meu gato que me traz de volta à realidade. Aninha-se no meu colo e ronrona, convidando-me a fechar os olhos e dormir um sono sem sonhos.