Sonhei que o meu sonho era real. Que se materializara e me viera fazer companhia antes de dormir. Embalou-me e levou-me pela mão até ao lugar onde os sonhos são feitos... De lá podia ver o meu corpo aninhado no conforto das mantas e o sorriso que denunciava o estado de graça em que o meu íntimo se encontrava.
Foi curto o meu idílio, mas por tão grande que era também a crueldade do acordar foi enorme...
O sonho voltou para esse lugar longínquo e a realidade transformou-se então na dolorosa consciência do acordar, amenizada apenas pela esperança de voltar a dormir e, quem sabe, sonhar de novo...
Foi curto o meu idílio, mas por tão grande que era também a crueldade do acordar foi enorme...
O sonho voltou para esse lugar longínquo e a realidade transformou-se então na dolorosa consciência do acordar, amenizada apenas pela esperança de voltar a dormir e, quem sabe, sonhar de novo...