Dia invernoso. O céu lá fora está cinzento mas cá dentro o calor faz-me sentir bem, aconchegada. Ao som de Frank Sinatra deixo-me levar para dentro de um filme antigo.
Tudo está a preto e branco, e pela minha porta entra um galã de cinema que me convida para dançar, cúmplice, quem sabe, da música sonhadora que se faz ouvir. Aceito e dançamos pelo dia fora, mas em direcção ao firmamento. O salão de dança passou a ser o céu estrelado e eu tenho um vestido comprido e etéreo, debruado a plumas e brilhantes.
"Fly me to the moon", vai cantando Sinatra, e nós rodopiamos cada vez mais esquecidos do que nos rodeia.
Tudo está a preto e branco, e pela minha porta entra um galã de cinema que me convida para dançar, cúmplice, quem sabe, da música sonhadora que se faz ouvir. Aceito e dançamos pelo dia fora, mas em direcção ao firmamento. O salão de dança passou a ser o céu estrelado e eu tenho um vestido comprido e etéreo, debruado a plumas e brilhantes.
"Fly me to the moon", vai cantando Sinatra, e nós rodopiamos cada vez mais esquecidos do que nos rodeia.
"Moonlight serenade" é a música que me traz de volta. Estou de novo sozinha sentada junto à janela, mas no meu bolso descubro... uma pluma negra.
1 comentário:
Belíssimo e extremamente delicioso este seu texto que nos dá um empurrão no imaginário.
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