sábado, 15 de dezembro de 2007

À tarde no jardim

A luz do sol já se quer ir embora, e o crepúsculo vai-se instalando.
Do cimo de uma raiz de árvore que um dia foi magestosa, o mundo parece muito mais pequeno e insignificante. É como se fosse de novo menina e corresse por entre os canteiros deste novo jardim com a única preocupação de não esfolar os joelhos.

Descendo deste trono improvisado recosto-me num banco do jardim, admirando as estrelas que lá do alto me vão sorrindo, cúmplices.

Desta vez não sou eu que ascendo, é o céu que desce até junto de mim, me abraça e me vem fazer companhia neste banco recostado ao lado de um coreto de onde sai uma música que pode ser sentida, mas não escutada...

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