segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Tenho saudades...


Tenho saudades de quem tenho longe.

Gostava de ter sempre perto de mim as pessoas de quem gosto, poder abraçá-las todos os dias, olhá-las nos olhos e adivinhar o que lhe vai na alma... Até nisso o tempo é cruel. A pouco e pouco leva-me para longe aqueles de quem me permite aproximar. Um a um, todos se vão. E talvez seja o que mais longe está no mapa que mais presente se mantém...
Os dias vão-me trazendo distâncias físicas e outras barreiras que, não sendo físicas, afastam como tal e impedem mãos de se tocar, corações de serem unos.

Será que algum dia terei hipótese nesta luta contra os grãos da ampulheta?

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