sexta-feira, 9 de maio de 2008

Paz

Fim de tarde.
Embora chuvosa, esta tarde tem um sol dourado que teima em aparecer por entre as nuvens cinzentas. E é a chuva que vai batendo na janela que embala o meu sono. O vento, de mansinho, traz as flores do jasmim até à minha janela, perfumando todo o quarto.

É no meio desta doçura que o meu espírito, magoado e atormentado, vagueia para bem longe. O corpo, jaz inerte sob um manto negro e só assim, liberto do espírito, alcança alguma paz.
E adormeço.

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