terça-feira, 6 de maio de 2008


Sei de um sítio...
Um lugar único, longe do mundo. Nele me perco, nele me escondo, nada me pode chegar. Nada a não ser o contínuo de um "doble tambor", constante e uníssono, que marca o passo da minha alma que é levada para bem longe daqui.

Só na noite se pode chegar a este sítio. E só ela sabe onde fica.
É com o luar que a minha alma parte, e é a luz que dele irradia que me leva o coração para aquele casulo secreto, onde nada entra a não ser o inominável e o indizível.

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