segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Lá fora a chuva vai batendo na janela, cantando apesar dos assobios furiosos do vento. Cá dentro, o calor e o conforto do meu quarto são um bálsamo para o corpo e para a alma cansados das duras provas do dia-a-dia.
Foi com o chegar da noite que o meu coração serenou. No ar pairava um leve cheirinho a café e eu ia-me deixando embalar num doce abraço, não sei se real ou sonhado, pois a pouco e pouco o calor da noite foi tomando conta de mim...

Guardo-o, a esse abraço, bem dentro do meu peito como um tesouro precioso. Evoco-o quando a saudade dói e envolvo-me nele antes de dormir para que guarde o meu sono e não deixe fugir o meu coração...

1 comentário:

Anónimo disse...

Coração inquieto em alma inquieta... Quando será que voa de vez? De certo que lá longe, algures, há braços que esperam esse coração. Porque deseja um abraço que o segure, em vez de um abraço que o acolha?