sexta-feira, 18 de abril de 2008

Vertigem

Talvez pudesse o tempo parar
Quando tudo em nós se precipita
Quando a vida nos desgarra os sentidos
E não espera, ai quem dera

Houvesse um canto para se ficar
Longe da guerra feroz que nos domina
Se o amor fosse como um lugar a salvo
Sem medos, sem fragilidade

Tão bom pudesse o tempo parar
E voltar-se a preencher o vazio
É tão duro aprender que na vida
Nada se repete, nada se promete

Tão bom pudesse o tempo parar
E encharcar-me de azul e de longe
Acalmar a raiva aflita da vertigem
Sentir o teu braço e poder ficar
Mafalda Veiga

Acho que estou perdida...

1 comentário:

Anónimo disse...

Bem me parecia que devia haver uma explicação para um silêncio tão prolongado...

Perdida. Será que não há quem te encontre? Ou és tu que não queres ser encontrada?