Uma nota, uma só, suspensa com a maior das doçuras. É o oboé que começa, de mansinho, sustentado pelo pizzicatto das cordas, como gotinhas de chuva na janela.
Entra então o violino, no mesmo motivo, com a mesma doçura, abraçando-se as melodias como dois amantes no seu silêncio.
Os instrumentos seguem-se num diálogo sem palavras, feito apenas de arte, imortal, transcendente. Onde termina o oboé começa o violino, vão-se sucedendo um ao outro num diálogo perfeito e completam-se, num movimento ascendente e sublime que os conduz ao infinito.
A ternura do percurso, o intimismo do movimento, a intensidade da envolvência mútua que os subtrai a tudo quanto é terreno... Chronos perdeu o seu poder e o Olimpo aqui tão perto...
Entra então o violino, no mesmo motivo, com a mesma doçura, abraçando-se as melodias como dois amantes no seu silêncio.
Os instrumentos seguem-se num diálogo sem palavras, feito apenas de arte, imortal, transcendente. Onde termina o oboé começa o violino, vão-se sucedendo um ao outro num diálogo perfeito e completam-se, num movimento ascendente e sublime que os conduz ao infinito.
A ternura do percurso, o intimismo do movimento, a intensidade da envolvência mútua que os subtrai a tudo quanto é terreno... Chronos perdeu o seu poder e o Olimpo aqui tão perto...
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