domingo, 25 de novembro de 2007

...como un doble tambor


De noche, amada, amarra tu corazón al mío

y que ellos en el sueño derroten las tinieblas

como un doble tambor combatiendo en el bosque

contra el espeso muro de las hojas mojadas.


Pablo Neruda

Não quero derrotar as trevas da noite. Queria vergá-las à minha vontade, manter as horas como minhas aliadas, fazendo correr (ou parar) os ponteiros do relógio de acordo com os meus caprichos...
Manter o meu coração amarrado de tal forma que não fosse preciso derrotar as trevas, pois nem o dia seria capaz de desfazer o enlace que durante a noite se fez...

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