sexta-feira, 27 de julho de 2007

Nocturnos

Noite.
No meu quarto a luz da lua espreita por entre as frestas, na esperança de ouvir um pouco dos Nocturnos de Chopin que me embalam o sono. Ou melhor, a vigília, porque o sono tarda em chegar... Hoje, como sempre, é a Solidão que me acompanha. A única constante desde que me conheço como gente...

Música, e Silêncio. Música no exterior, que soa entre estas quatro paredes que bem podiam fazer parte de uma casinha de bonecas... Silêncio no interior, dentro de mim. Quase nem tenho coragem de articular um pensamento: não vá também a Solidão decidir ir-se embora.

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