quarta-feira, 6 de junho de 2007

Música...


... que doce bálsamo para a alma. É através dos meus dedos sobre as teclas do piano ou percorrendo o ponto do violino que a alma me foge. Deixa de ser minha. Voa para onde nem eu ouso sonhar...
E então os sentimentos são mais intensos. Tanto, que chegam mesmo a doer de tão presentes se tornam. Arrepiam o corpo, fustigam o coração e transformam-se nas notas que saem das minhas mãos, traduzindo o que o meu íntimo não é capaz de dizer por palavras.
Mas no fim, pé ante pé, regressa o doce repouso da minha alma que volta, agora serena, pois foi onde o espaço físico não a deixa, onde o corpo não a pode aprisionar.

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