
Quando acordo do torpor já é quase noite. O doloroso regresso à realidade…
Dos namorados… não consigo impedir um sorriso de escárnio ao lembrar-me do nome. Então porque me sabe tão bem a solidão naqueles bancos de pedra?
Regresso finalmente a casa. Mais sozinha. Mais eu. E um pensamento que me acompanha desde que ali cheguei: o anseio pelo esquecimento que a noite me traz. Esquecimento de mim presa à terra, liberdade para o espírito que vagueia embalado por aqueles braços de noite que me envolvem como se mais nada existisse neste mundo…
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