Vagueio. Outra vez.
São estes breves minutos, antes de adormecer que me permitem ir onde a luz do dia não deixa. É a hora da saudade...
Uma vez, só uma, gostava de adormecer serena. Abrir os olhos de manhã, poder cumprimentar o dia com um beijo e ter a certeza de que a viagem do meu ser não foi só mais um sonho.
E a seguir, atar o sol com uma fitinha dourada à cabeceira da minha cama e deixar toda a gente no mundo descobrir que o relógio não desperta porque o tempo parou!
São estes breves minutos, antes de adormecer que me permitem ir onde a luz do dia não deixa. É a hora da saudade...
Uma vez, só uma, gostava de adormecer serena. Abrir os olhos de manhã, poder cumprimentar o dia com um beijo e ter a certeza de que a viagem do meu ser não foi só mais um sonho.
E a seguir, atar o sol com uma fitinha dourada à cabeceira da minha cama e deixar toda a gente no mundo descobrir que o relógio não desperta porque o tempo parou!
1 comentário:
Mais uma vez, a nossa querida 'bloguista' vem falar do tempo... É verdade que este não pára... É verdade que o relógio pode falhar, mas o tempo corre... E a saudade existe também porque o tempo não nos permite matá-la... Ocupa-nos demais e nem para uma coisa tão 'desagradável' como matar (a saudade, claro) ele nos dá folga...
Mas será que as nossas preocupações estarão no sítio certo? Será que o mais importante é o tempo? Ou a falta dele...?
Será que não perdemos tempo demais a pensar no tempo que não temos, que acabamos por perder aquele tempinho que teríamos para aproveitar o bom da vida?
Mas ficamos a pensar no que fazer com o tempo...
E depois...
Só nos resta pensar no que perdemos... pois já não nos resta mais nada, porque disponibilizamos o nosso tempo com as coisas que realmente não importam...
Mas, o que será realmente importante?
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